quinta-feira, 24 de setembro de 2009

Tratado do amor menor

Cansei de sua covardia. Até então, eu te achava homem suficiente para me fazer sua. Mas agora, te vejo fugindo feito ratinho para trás de muros pouco seguros. Uma brisa os derruba, mas não vou fazer isso por você: algum trabalho você há de ter. Não vou me desculpar por ser assim, mulher inteira, mulher altiva, mulher que faz, mulher que elege o que recebe. Não mudarei para ser o que não sou só para você estar mais confortável em sua mediocridade. Você que se eleve para me merecer. Não suplicarei... Acho que até já começo a te esquecer: você vai ficando cada vez menor no meu horizonte...
Ainda lhe deixo um beijo, para sua saudade eterna de mim.
Amelie

Um comentário:

Belle Lumière disse...

Amiga minha, a sua dor é a minha dor. Mas que linda sua definição de rato! adorei, parabéns!